SOBRE AS JORNADAS

As Jornadas de Enoturismo é um projeto promovido por uma comissão organizadora composta pela Turismo Centro de Portugal, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, a Escola de Hotelaria e Turismo de Coimbra, a Associação Rota da Bairrada, a Comissão Vitivinícola da Bairrada, a Comissão Vitivinícola da Região de Lisboa, a Comissão Vitivinícola da Beira Interior, a Comissão Vitivinícola Regional do Dão e a Comissão Vitivinícola Regional do Tejo, e tem como objetivo enaltecer o enoturismo como um motor de promoção de um destino.

Localizada no coração de Portugal, a Região do Tejo está imemorialmente ligada à produção de vinhos. É de direito próprio uma das mais antigas regiões produtoras de vinho do nosso país.

A região de Lisboa ocupa um lugar de destaque no panorama vitivinícola de Portugal, não só pela extensão dos seus vinhedos, como também pela qualidade dos vinhos e aguardentes que produz. Esta possui solos e clima únicos. A proximidade do Atlântico e a presença da Corrente Quente do Golfo permitem a produção de Vinhos Leves (baixo teor alcoólico).

Região de cultura vitivinícola e gastronómica, está situada entre dois importantes centros urbanos e universitários, Aveiro e Coimbra. Um território que integra a Região Demarcada da Bairrada e que contempla uma diversidade e contraste de paisagem notórios. Os Vinhedos, a Serra, a Ria e o Mar, complementam os encantos desta região litoral Atlântico de Portugal! 
Produtores: Produtores inscritos na CVB 102
Área de Vinha: 6.000 Ha
Número de agricultores: cerca de 2200
Outros elementos interessantes: Região de Colinas suaves, forte influência atlântica, solos argilo calcareos a francos arenosos. Região responsável por cerca de 65% de todo p espumante elaborado em território nacional.
Castas Dominantes:
Tintas: Baga; Touriga-Nacional; Tinta Roriz
Brancas: Maria Gomes; Bical; Arinto; Cercial.

Produtores: 17.000
Área de Vinha total: 18.000 Ha
Área de Vinha certificada: 10.500 Ha 
Produção total média: 35 milhões de litros, % Do Vinho certificado (DO+IG): 40% certificados
Especificidades do terroir:
• Solos predominantemente graníticos;
• Clima temperado, protegido dos ventos frios e dos ventos húmidos por uma cadeira circular de montanhas: Montemuro e Nave a Norte; Estrela a Lesta; Açor e Arganil a Sul; e Luso e Caramulo a Oesta;
• Vinhas situadas essencialmente entre os 400 e os 700 metros de altitude;
• Verões quentes com noites frias, com elevadas amplitudes térmicas neste período, que criam condições propícias a um ciclo vegetativo normal das videiras e a uma boa maturação das uvas;
• Risco de chuvas no equinócio do Outono, no período das vindimas.
Castas Dominantes:
Tintas: (80% do encepamento total): Touriga-Nacional, Jaen; Tinta-Roriz/Aragonez; Alforcheiro; Rufete; Alvarelhão.
Brancas: Encruzado, Malvasia-Fina; Borrado das Moscas/Bical; Gouveio; Cerceal; Uva-Cão;
Outros elementos interessantes: Decorrente das condições edafo-climáticas e das suas castas, os vinhos do Dão apresentam aromas complexos e elegantes, com uma acidez excepcional, que os torna especialmente gastronómicos e com uma grande capacidade de envelhecimento.

A frescura da Montanha. 
Os vinhos são influenciados pela montanha, rodeados pelas serras da Estrela, Marofa e Malcata e pela altitude com variações entre os 400 e 750 metros.
Os solos são de origem granítica na sua maioria, sendo os restantes essencialmente de origem xistosa. O clima da região é muito agreste, com temperaturas muito quentes e secos.
Desta combinação de factores resultam vinhos brancos de grande exuberância aromática e muito frescura e, nos tintos, vinhos com aromas complexos a frutos silvestres e especiarias, aliados a uma frescura marcante.
Castas principais:
Brancas: Síria, Fonte Cal, Malvasia e Arinto
Tintas: Tinta Roriz, Rufete, Touriga Nacional e Touriga Franca.